quinta-feira, 30 de abril de 2020

Reflexão sobre a pós pandemia COVID19


Em meio da pandemia ocasionada pelo Covid 19 devemos pensar quais serão as medidas adotadas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública como essa?
O Brasil adotará alguma medida mais severa de biosegurança?
Permanecerá seguindo pela mesma forma inadequada de lidar com uma epidemia de grande porte como foi a Zyka, H1N1 e agora o Covid19 que nos trouxe consequências catastróficas não somente à saúde da população, mas em todos os aspectos da sociedade com políticas públicas de acesso geral à saúde e à seguridade social que não atingem o real destinatário, ou seja, a população mais pobre e em maior risco?
Permanecerá em um sistema reativo e causuístico com medidas esparsas, editadas por mero oportunismo e populismo, mas sem efetividade ou dotação adequada no orçamento público?
Será que esse caos não propicia o oportunismo das aquisições de bens sem controle, dispersão de verba pública de forma desmedida e ilegal, apenas justificada pela sombra da “necessidade urgente”?
É quase um verdadeiro sistema de lavagem de dinheiro, onde se oculta os valores obtidos pela atividade de dispensação de verba pública sem observância da lei dificultando o seu rastreamento; dissimula-se a ação por um conjunto de atos, muitas vezes realizados por acobertados que realizam as atividades e transações superfaturadas, direcionadas ou até mesmo, inexistentes e, por fim, integram esse dinheiro na forma de lucro das atividades de ações aparentemente lícitas, mas que não se dissociam da atividade contrária a ética?
É lamentável, um país com o imenso potencial e com esse povo resiliente ficar submetido à pandemia ocasionada pelo egoísmo e arrogância dos nossos governantes, que nada mais são do que servidores públicos, mas agem como donos do patrimônio público.
Acredito que o povo, independente de ideologia, exige medidas criadas de forma mais permanente e segura por parte do Estado, não somente para enfrentamento da tragédia sanitária em que vivemos e que podemos sofrer no futuro, justamente para afastar a todos do padecimento da inefetividade e incoerência.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Direito Preventivo na empresa

A sociedade com base na economia de mercado aberto, por apresentar características de alta competitividade e diminuta margem de lucratividade, não permite erros nos atos negociais.

A viabilidade dos negócios muitas vezes ocorre sobre informações nem sempre aprofundadas, capazes de subsidiar adequadamente a tomada de decisões, resultando em situações imprevisíveis e de difícil solução para o empresário.

É sabido que o crescimento das empresas depende diretamente de sua capacidade de aprender e de correr riscos, os quais devem ser conhecidos e controlados, para evitar resultados indesejáveis. Qualquer empresário já conhece esses ensinamentos de Peter Drucker, que já se indignava com aqueles que escolhem o caminho do crime, “quando há tantas maneiras legais de se ser desonesto”.

Neste contexto, a análise de risco do negócio com base no “Direito Preventivo” se torna uma ferramenta eficaz para proteção do patrimônio intelectual e material das empresas nas negociações e em momentos posteriores, justamente para minimizar a falta de clareza nas informações.

Indicativos como a forma de gestão da mão-de-obra; dissídios trabalhistas; débitos e oportunidades de créditos tributários; situação de credores e devedores; sanidade financeira de clientes e fornecedores são elementos essenciais para a concretização de um bom negócio, evitando a inadimplência de créditos e oportunidades de negociação de débitos.

No entanto, não basta somente que tais indicativos sejam levantados por profissionais que não estejam engajados na cultura da empresa com o envolvimento no processo administrativo e contábil, sob o risco de não perceber a informação de maneira adequada.

Essa orientação deve ser efetiva desde a entrevista, até o assessoramento da efetivação de negócios com os seus parceiros e credores, assegurando ao empresário a confiabilidade necessária para a tomada de decisão, aproveitando boas oportunidades.

As decisões amparadas nas informações desse assessoramento possibilitam evitar prejuízos por relações comerciais com clientes de baixa confiabilidade, sem que haja a garantia de recebimento dos créditos, comprometendo a estrutura financeira da empresa. Ainda, diminui o risco de demandas trabalhistas e indica oportunidades de negociação com a Administração Pública na esfera tributária.

Esse serviço não se restringe apenas à grandes corporações, mas a todo tipo de negócio, sendo adequado ao volume e segmento da empresa.

O resultado é a proteção dos investimentos e a garantia de perpetuação do negócio.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Bem vindos.

Nossa relação com o mundo está mudando. Hoje, estamos presos à uma teia de informações e relações interpessoais que nem temos como medir sua extensão. Tem gente que nos conhece sem mesmo nunca ter nos visto. Estamos sujeitos a sermos pesquisados, devassados em nossa intimidade com o apertar de botões. Somos objeto de pesquisa, de análise de perfil, de gostos, de estatística, enfim, somos hoje, apenas um dado, num enorme banco de dados chamado cyberespaço. Confesso que, estou re-aprendendo a me relacionar com o mundo, com linguagem própria, conduta própria, onde tudo é rápido, expresso, enfim, volátil. Não existe mais a descoberta da aproximação. Mal você entra na net, alguém pergunta "VC QUER TC?" (TC? QUE É ISSO?) Eu encaro como um novo verbo (teclar) que significa falar pelo teclado. Isso sem falar na simbologia que nem mesmo um professor de criptografia é capaz de entender na totalidade. (V6 TEM ICQ?) Coisa de doido!!! Mas ao menos, voltamos a escrever, deixamos um pouco de lado a falta de interação causada pela TV, pelo rádio. Nos tornamos uma ilha no meio de um mar de informações. Estamos mais curiosos, pois nossa curiosidade é atendida na ponta de nossos dedos. Temos à disposição toda gama de dispositivos de busca, mecanismos de inter-relação de informações, de pessoas, forma de transmitir saberes e de receber aquilo que buscamos. Essa tecnologia intelectual tem suas facilidades e seu preço. Podemos articular milhões de pessoas desconhecidas a se reunirem na Avenida Paulista em São Paulo para protestar sobre algo, sem que haja qualquer cartaz ou propaganda por aí. Podemos entrar na página de relacionamento de uma pessoa para levar nossa consternação ou revolta por um acontecimento, só porque temos a certeza que essa pessoa tem sua página lá. Podemos passar e receber informações para o mundo na velocidade da luz, utilizando uma infovia ótica que liga sua casa ao planeta todo. Assistindo o desenho animado Wall-E com meu filho, percebi o que a tecnologia em favor da extrema comodidade pode causar. Nos importamos mais com o fato de que faltou energia ou que o micro não conecta do que plantar uma árvore ou simplesmente caminhar na praia para ver o sol se por. De qualquer sorte a tecnologia está aí para ser usada, nunca para nos escravizar. Afinal, para que serve a internet? Pensem nisso!